Querida Madalena,
Minha linda e carinhosa esposa,
Sei que te sentes muito só, por isso quero dizer-te que embarquei na barca do inferno para te animar. Aqui sou castigado e sacrificado por todos os pecados que cometi.
Fazem de mim escravo, fazem-me trabalhar aqui debaixo da terra, e por isso as minhas roupas estão todas rotas e sujas, e ando descalço.
Quero que tenhas um fim melhor, por isso peço-te que tenhas cuidado e que não peques, para não vires para aqui sofrer.
Peço desculpas por tudo o que fiz.
Cumprimentos de algum que sempre te adorou,
Henrique
(Jéssica)
Apaga a luz do quarto e abre a janela. Deixa o silêncio da noite entrar, escuta o riso das estrelas e sente o beijo que a lua te dá em meu nome...
Pedro
No meu rosto corre uma lágrima de saudade
E aos poucos descobri que te amo de verdade
Se amar é pecado, então eu não sou inocente
Porque há uma pessoa que amo loucamente.
Pedro
Minha senhora,
Cheguei finalmente ao meu destino, mas não o desejo a ninguém.
Minha querida, peço-te que me perdoe por tê-la enganado todos estes anos, também lhe peço que não trate mal as pessoas como eu as tratei, ou seja, abaixo de cão.
Peço também que peça as minhas desculpas por mim aos criados que tudo fizeram para me satisfazer, mas mesmo assim eu tratava-os mal.
Depois disto, vou descreve-lhe o lugar para onde a minha querida irá, se não fizer o que lhe peço.
Como já deve ter percebido, não há só a barca do céu como pensa, há também a barca do inferno.
Esta barca leva-nos para um lugar sombrio, quente e aterrador. Desde que aqui cheguei, ouço sempre gritos de desespero e dor, como quando chicoteava os nossos criados, e os seus corpos ensanguentados são colocados numa parede quente e vão sendo queimados.
As suas almas tentam fugir, mas os guardas agarram-nas sempre.
Hoje, antes de lhe escrever esta carta, falei com uma pessoa que não consegui identificar, pois o seu rosto estava desfigurado, disse-me que o tempo aqui não passa, a única coisa que passa é a nossa maldade.
Depois desta descrição e destas palavras, espero que compreendas que não quero que seja aqui o seu lugar nem o dos meus filhos, por isso leia-lhes esta carta.
Fiquem bem, desejo-vos as melhores felicidades!
Diana
Em 15 de Novembro de 1845 na Póvoa de Varzim nasce uma criança que estava destinada a ser um dos maiores escritores portugueses com as obras: “ Os Maias”, “A Aia”, “O Crime do Padre Amaro”, “O Mistério da Estrada de Sintra”, “As Minas de Salomão” entre outros.
Em 1860 e 1870 viajou para o Egipto e lá foi inspirado pelo canal do Suez que na altura estava a ser construído. Mais tarde, num dos seus anos mais produtivos, em Inglaterra. Ele morreu em Paris no ano de 1900. Os trabalhos que escreveu foram traduzidos para quase vinte línguas.
Roberto
Meus caros amigos,
Venho por este meio lançar alguns alertas, para não fazerem os mesmos erros que eu fiz no tempo em que vivi.
Espero que se esforcem para não acabarem como eu, no inferno, pois acreditem que isto é horrível. É pior do que um filme.
Uma das coisas que eu vos queria dizer era para melhorarem as vossas vidas e não virem parar ao inferno, tal como eu e muita gente que errou em vida. Espero sinceramente que não venham a ser como eu era e lembrem-se que devem ajudar o próximo, ter piedade, fazer o bem e não maltratar ninguém e acima de tudo, não serem arrogantes pois são essas pequenas coisas que mudarão as vossas vidas.
Espero que estejam todos bem.
Andreia
A amizade dá muita felicidade
Mas é preciso atenção
Porque se não houver verdade
Magoa o sensível coração
A amizade é aquele sentimento
De dor ou de paixão
Que eleva o pensamento
Até ao nosso coração.
A amizade traz muitos sorrisos
Que com o devido respeito
Fazem muitos e bons amigos
A amizade não é privacidade
É sem dúvida nenhuma
A maior felicidade...
Pedro Braga
Foi por ti que a minha vida ganhou outro sentido
Foi por ti que a minha vida seguiu outro caminho
É por ti que eu escrevo
É por ti que eu canto e encanto
É por ti ….
Amo-te tanto
No início da manhã no meu quarto estou a escrever
Estou a pensar em ti
És a razão do meu viver…
És o ser que me ajuda a libertar todo o meu amor
Que sempre tive para dar
Pensar em ti demonstra o quanto eu te adoro
És tudo para mim
O teu sentimento imploro
Conhecer-te foi a melhor coisa que me aconteceu
O meu amor andava escondido
Mas quando te viu apareceu
Para mim és a mais linda rapariga, és perfeita
És o ingrediente da minha receita
Por isso aceita… não desprezes… sente o meu amor
Que é como o sol
Num grande dia de calor
Eu nunca desisti
Eu nunca te menti
Já passou tanto tempo
Mas eu nunca te esqueci
Tente entender o rumo que a vida nos
Fez tomar
Tenta esquecer a mágoa, guarda só
O que é bom de guardar
Pensa em mim e protege tudo aquilo
Que te dou
Penso em ti e demonstro
Tudo aquilo que sou
Sinceramente não sei o que vai no teu
Pensamento
Porque quando penso
Sempre em todo o momento
És o ar que eu respiro
Contigo vou sobrevivendo
Contigo vou sonhando
Contigo vou aprendendo
Nunca te disse mas aproveito para dizer
Fazes parte da minha vida
Contigo quero envelhecer
Pedro Braga
Nem sempre se pode ter tudo. Era o que todos gostavam, mas nem sempre acontece, muitas vezes temos de perder coisas para podemos ganhar outras bem melhores.
O facto de perdemos certas coisas, não quer dizer que não haja mais nada a fazer, antes pelo contrário, perdê-las faz-nos lutar por outras e muitas vezes bem melhores. Mas nem toda a gente pensa desta maneira. Muitos acham que quando se perde algo importante já não há mais nada a fazer, não é assim e é isso que muitos não percebem!
Todos têm de saber que às vezes é preciso perder para ganhar!
Diana costa
Os cientistas estão a tentar descobrir novas maneiras de salvar a espécie humana mandando máquinas e pessoas para o espaço à procura de outros meios de sobrevivência.
Temos de reciclar para salvar!!
Roberto Mendes
Quando chover, eu abrigo-te
Quando caíres, eu levanto-te
Quando chorares eu limpo-te as lágrimas
quando estiveres só eu acompanho-te,
Quando te magoares, eu apoio-te.
Sempre que precisares chama por mim,
Não prometo que te cure, mas se quiseres posso tentar!
Devo-te isto e muito mais, pelo simples facto de
Me deixares chama-te “amigo”
Se eu fosse um verbo
Seria o verbo colar
Para nunca mais
Ninguém me chatear
Se eu fosse um verbo
Seria o verbo desaparecer
Para em Arruda
Nunca mais aparecer
Se eu fosse um verbo
Seria o verbo roubar
Quando viesse a policia
Punha-me a andar
Se eu fosse um verbo
Seria o verbo enrolar
Para curtir na toca
Até o sol acordar
Se eu fosse um verbo
Seria o verbo beber
Curtir em ressaca
Até ao amanhecer
Se eu fosse um verbo
Seria o verbo ladrar
Para compreender
A minha irmã a falar
Se quiseres saber o quanto eu te amo, conta as estrelas do céu, as ondas do mar e os grãos de areia do deserto.
O teu sorriso deixa-me cada vez mais bem disposto por saber que estás feliz comigo.
És o único tesouro que tenho na vida! Vou guardar-te para sempre a sete chaves para que ninguém te possa tirar do meu coração.
Pedro Braga
Palavras para quê??
Rimar…
Ideias…
Nítidas
Com sentimento
Inigualável, impossíveis, importantes
Para podemos
Expressar
Zelosamente
Imagens
No papel
Hoje, amanhã
Ontem e eternamente.
A turma
Dizem que um dia Deus convidou um homem para conhecer o Céu e o Inferno. Foram primeiro ao Inferno.
Ao abrirem a porta, viram uma sala, e no centro um grande caldeirão, onde se cozinhava uma suculenta sopa. Em volta dele, estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.
Cada uma delas segurava uma colher de cabo tão comprido que lhes permitia alcançar o caldeirão, mas não as suas próprias bocas.
O sofrimento era imenso.
Entraram numa sala idêntica à primeira. Havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados.
- Eu não compreendo! - disse o homem
- Porque é que aqui as pessoas estão felizes, enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?
Deus sorriu e respondeu:
- Ainda não percebeste? É porque aqui eles aprenderam a dar de comida uns aos outros.
Retirado da net
Qual é a moralidade que se pode extrair deste simples conto?
Um rei tinha três filhas, uma delas chamava-se Psique que embora fosse a mais bonita, ainda não tinha casado pois afugentava todos os pretendentes. O pai e a mãe, preocupados, decidiram recorrer a um oráculo que lhes disse para vestirem a filha com a roupa que seria para o seu casamento e para a deixarem no cimo de um rochedo porque um monstro a iria lá buscar. Passado algum tempo, Psique adormeceu e um vento forte levou-a delicadamente e ela caiu num vale. Depois, Psique acordou e viu um palácio enorme feito de ouro e mármore. Entrou no palácio e quando anoiteceu foi para os seus aposentos. Notou que alguém estava ao pé dela, era o seu noivo, Eros. Este convenceu-a a prometer-lhe que nunca o veria e ele em troca dar-lhe-ia tudo o que quisesse.
Um dia depois de muito suplicar ao seu noivo, Psique foi visitar os pais e foi bem recebida, mas as irmãs, ao verem que ela era muito feliz, disseram-lhe para ela tentar ver o rosto do seu marido.
Ela tentou vê-lo e um pingo de cera caiu no seu peito, ele acordou e deixou-a pois ela tinha quebrado a promessa.
Psique sentiu-se muito sozinha e caiu num sono profundo mas o noivo suplicou a Zeus que o deixasse ir ter com ela.
Assim, o amor (Eros) e a alma (Psique) casaram e foram viver eternamente para o Olimpo.
João Agostinho e João Carvas
Há muito tempo atrás, num reino distante, vivia num castelo um rei com a sua rainha e três filhas. Duas das suas filhas estavam casadas e outra estava solteira.
A filha solteira chamava-se Ana e tinha sido enfeitiçada por uma bruxa má.
Cada vez que ela saía de casa transformava-se em abóbora e por isso ela teria teria de viver para sempre solteira. Mas, se alguém se apaixonasse verdadeiramente por ela, o feitiço quebrava-se.
Um dia, o castelo estava sem guarda e nesse mesmo dia, entrou um ladrão no reino para raptar a princesa solteira. Mas o que o ladrão não sabia era que dentro do grande saco que carregava estava uma abóbora.
O ladrão resolveu livrar-se da abóbora e foi vendê-la no mercado mais próximo.
A abóbora foi vendida a uma velhinha muito, muito, muito pobre que fazia uns apetitosos sonhos de abóbora.
Quando se preparava para a cozinhar ficou muito assustada pois não esperava ver ali uma menina tão linda.
O neto da velhinha regressou então do bosque onde tinha ido apanhar amoras e quando viu a princesa, o seu coração parou de bater e as suas pernas tremiam de tanta emoção.
A princesa ficou comovida e desatou a chorar. Nesse momento sentiram que estavam perdidamente apaixonados.
O amor era tão forte que quebrou o feitiço. A princesa e o rapaz casaram e foram felizes para sempre.
A feiticeira má foi condenada a cozinhar e a comer sopa de abóbora para o resto da sua vida.
Os alunos da turma – texto conjunto