Um rei tinha três filhas, uma delas chamava-se Psique que embora fosse a mais bonita, ainda não tinha casado pois afugentava todos os pretendentes. O pai e a mãe, preocupados, decidiram recorrer a um oráculo que lhes disse para vestirem a filha com a roupa que seria para o seu casamento e para a deixarem no cimo de um rochedo porque um monstro a iria lá buscar. Passado algum tempo, Psique adormeceu e um vento forte levou-a delicadamente e ela caiu num vale. Depois, Psique acordou e viu um palácio enorme feito de ouro e mármore. Entrou no palácio e quando anoiteceu foi para os seus aposentos. Notou que alguém estava ao pé dela, era o seu noivo, Eros. Este convenceu-a a prometer-lhe que nunca o veria e ele em troca dar-lhe-ia tudo o que quisesse.
Um dia depois de muito suplicar ao seu noivo, Psique foi visitar os pais e foi bem recebida, mas as irmãs, ao verem que ela era muito feliz, disseram-lhe para ela tentar ver o rosto do seu marido.
Ela tentou vê-lo e um pingo de cera caiu no seu peito, ele acordou e deixou-a pois ela tinha quebrado a promessa.
Psique sentiu-se muito sozinha e caiu num sono profundo mas o noivo suplicou a Zeus que o deixasse ir ter com ela.
Assim, o amor (Eros) e a alma (Psique) casaram e foram viver eternamente para o Olimpo.
João Agostinho e João Carvas